Inocencia Manoel fala sobre o Ácido Glioxílico na Cabelos & Cia!

Olá pessoal, tudo okay?
Recentemente saiu uma matéria na conhecida revista Cabelos & Cia, tratando-se de uma entrevista com a Inocencia Manoel, a dona da Inoar Professional, acerca do ácido glioxílico.

Confiram:




"O ácido glioxílico surgiu como alternativa ao uso do formol em escovas progressivas. Virou o queridinho de cabeleireiros e clientes assim que chegou ao mercado, cerca de quatro anos atrás. Regulamentado pela Anvisa como regulador de pH, acabou ganhando na indústria uma nova função, a de alisante. Vinha sendo livremente comercializado até que, em abril deste ano, a Agência de Vigilância Sanitária publicou uma portaria proibindo seu uso como alisante. A decisão desapontou a empresária Inô Manoel. Ela iria lançar na última Hair Brasil um produto que considera a revolução das progressivas com ácido glioxílico “É frustrante. Justo agora que conseguimos desenvolver a fórmula perfeita!”, lamenta a empreendedora. Nesta entrevista exclusiva, ela conta como descobriu a função alisante do ativo e revela sua expectativa para que ele seja liberado.


Como você descobriu que o ácido glioxílico alisava os fios?
Na verdade, foi por acaso. Em 2005, um químico amigo meu, me mandou uns saquinhos contendo vários ácidos porque ele sabia que eu gostava de inovar. Naquela época, fazia testes com cisteína e comecei com ela. Misturei na base de um produto da Inoar e passei no meu cabelo. Não deu resultado e ainda deixou um cheiro ruim. Até que, num domingo, peguei metade do conteúdo do pacotinho de ácido glioxílico e juntei na base da minha escova marroquina. Coloquei numa mecha da nuca e deixei, fui fazer almoço. Depois de uma hora e pouco percebi que os fios tinham ficado lisos. Pensei que aquilo não poderia ser possível e que o cabelo ia voltar a encrespar, mas me enganei.


Como você se sentiu?
Fiquei numa euforia tão grande que nem conseguia dormir. Por outro lado, não tinha com quem dividir aquela descoberta. Não podia soltar no mercado que aquele ácido alisava. Então comecei a bater cabeça para achar a proporção ideal do ativo. Testava tudo no meu cabelo. Uma hora ele ficava cor de gema de ovo, depois desbotava completamente.


E quando você alcançou a formulação ideal?
Foi só em 2009. Um empresário italiano veio ao Brasil interessado nas escovas brasileiras. Eu contei a ele do meu produto, mas expliquei que antes dele levá-lo para a Europa, eu precisava aperfeiçoar a fórmula. Foi quando ele disse que tinha um químico espetacular em seu país. Fizemos um contrato pois a ideia era que, juntos, chegássemos à formulação para registrar a patente. Aluguei um local todo fechado onde, por 15 dias, realizamos vários testes. As porções de ácido glioxílico eram medidas, eu aplicava as misturas nos cabelos e analisava de eles tinham ficado lisos, se tinham desbotado. Então o produto ficou pronto e eu viajei para a Itália a fim de patenteá-lo. Lembro que faltavam 90 dias para a Beauty Fair e eu queria fazer o lançamento na feira.


O produto foi um sucesso?
Para falar a verdade, nós tivemos um prejuízo enorme porque o ácido glioxílico desbotava o cabelo. Ficava maravilhoso nos castanhos, mas nos loiros e vermelhos dava problema. Passamos pelo menos um ano devolvendo dinheiro para os profissionais que se sentiram prejudicados. Quase quebramos, porque boa parte do capital de giro da Inoar estava investido nesse projeto. Só que eu nunca desisti. E olha que a mídia caiu em cima, dizendo que o ácido glioxílico era formol, essas coisas. Mas eu sabia que ele não fazia mal porque quando exportamos para a Itália, nosso container ficou preso. Levaram o produto para análise e ele foi aprovado 15 dias depois. Eu fui para lá e acompanhei tudo de perto. Nos testes, eles fecham uma sala, fazem o aquecimento do cosmético e medem a vaporização. O resultado mostrou apenas traços de formaldeído, uma quantidade menor do que a gente está respirando aqui.


Mas e aqui no Brasil, você fez testes?
Quando percebi que o produto alisava, fui tentar registrar como grau 2. A Anvisa então veio com uma série de exigências que me fizeram começar várias pesquisas para atendê-las, o que é natural. Eu já tinha bastante coisa mas a Agência, com toda razão, quis que eu me explicasse. Eu consegui em parte, gastei muito dinheiro com isso.


Como está a situação agora com a Anvisa?
Eles têm em mãos vários papeis, pesquisas e até um dossiê da Abihpec e da ABC (Associação Brasileira de Cosmetologia). Depois daquela matéria do Fantástico, fizemos um congresso com o Adriano Pinheiro, que é um químico premiadíssimo, e ele mostrou o mecanismo de ação do ácido glioxílico. Também explicou que o produto não desgasta o cabelo, justamente por ter pH ácido.


Você acha que é uma questão de tempo obter a liberação da Anvisa?
O ácido glioxílico foi incluído este ano no PCPC (Personal Care Product Council – uma associação da indústria americana de cosméticos) com a função de alisante e condicionador de cabelos, além de tamponante. Aqui no Brasil ele só é regulado como tamponante, ou seja, regulador de pH. Nossa grande esperança é essa inserção no PCPC, que é um banco de dados internacional. Isso já é um grande avanço. Embora o uso ainda esteja sendo alvo de avaliação da Anvisa, tenho quase certeza de que ela vai regulamentá-lo. Isso vai proteger tanto o fabricante quanto o consumidor. A palavra final tem de ser da Agência, só assim a gente vai respirar aliviado. A indústria cosmética está esperando por isso, mas entendo que a Anvisa está no papel dela.


A Inoar hoje vende escovas à base de ácido glioxílico?
Fizemos o lançamento do novo produto, que resolveu aquele problema do desbotamento, na última Hair Brasil. Mas não vendemos um frasco porque a Anvisa soltou aquela nota proibindo a comercialização do ácido glioxílico. É frustrante, justo agora que descobrimos a formulação perfeita. Você pode passar o produto num cabelo loiro, platinado, que fica bárbaro. Mas pode ir lá vasculhar minha empresa inteira que está tudo lá, sem vender. Temos de esperar a Anvisa se decidir para que possamos colocar o produto no mercado. Até considero normal esse tempo que a Agência está levando para regulamentar, pois o ácido glioxílico é uma inovação. Ele liberta os salões do formol e essa é uma questão de saúde dos profissionais."

Fonte: Redação Cabelos & Cia



Também aproveito para destacar, que recentemente, Inocencia Manoel ganhou o Prêmio Excelência Mulher 2014, um prêmio que consagra mulheres de diversos setores profissionais e filantrópicos.

Importante:
Julgo importante destacar que o próprio químico Daniel Barreto, que esteve na infame matéria do programa Fantástico que relacionava o ácido glioxílico com o formol, afirmou recentemente que a matéria foi editada, e citou o ácido glioxílico como "A MAIOR DESCOBERTA CAPILAR DO SÉCULO!", confira isto clicando aqui.

#Press

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