Olá pessoal, tudo okay?
Hoje volto a falar da polêmica causada à partir do tema abordado neste domingo... Ácido Glioxílico que libera formol. Desta vez de uma forma mais direcionada...
Isto pois, HOJE, o Procon, em base dos 'testes' proclamados pele Rede Globo, foi retirar produtos "perigosos" de circulação.
Okay...
Mas o ocorrido foi o seguinte, eles foram em estabelecimentos comerciais de distribuição e venda, recolher produtos. Mas se estes fossem realmente "perigosos", por que então não ir retira-los diretamente do fabricante??????????
Eu, e algumas pessoas, já suspeitamos desde o princípio que isto vinha a partir de uma empresa grande. Como mencionei no post anterior, uma "grande potência"; para derrubar concorrentes, já que apenas as marcas mencionadas na reportagem do Fantástico estão sendo penalizadas, de contra que DIVERSAS marcas utilizam o componente do tema; das quais eu mesmo poderia citar várias, mas que não é cabível ao propósito.
Volto a perguntar... Então por qual razão, apenas estas marcas estão sofrendo perseguição???
Sim, perseguição, pois além de o sistema de defesa não ir até aos fabricantes, removeram dos comércios, produtos que NADA TEM A VER com o princípio ativo abordado.
Confiram a notícia no site do Procon do Rio de Janeiro:
"Procon-RJ determina interrupção da venda de produtos de alisamento de cabelo que liberam formol
05.11.2013 - 19:55
A Secretaria de Estado de Proteção e Defesa do Consumidor (Seprocon), por meio do Procon-RJ, vistoriou nesta terça-feira, 05 de novembro, vários estabelecimentos de revenda de produtos de beleza do Rio de Janeiro e da Baixada Fluminense para interromper a distribuição de produtos de alisamento e relaxamento capilar que podem liberar formol em seu uso e que não divulgam essa informação em suas embalagens. A Operação Rapunzel esteve em 21 estabelecimentos e recolheu 80 produtos, que deverão ser retidos até que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apresente posicionamento sobre a adequação de suas composições.
O formol é um produto cuja venda em estado puro foi proibida pela Anvisa, devido aos problemas que pode causar à saúde quando associado a produtos capilares, como queimaduras no couro cabeludo, irritação no nariz e na garganta e câncer, nos casos de grande intoxicação.
Além da operação de fiscalização, o Procon-RJ instaurou Processos Administrativos Coletivos contra cinco empresas que fabricam e distribuem produtos para alisamento de cabelo: Duetto Super Indústria e Comércio de Cosméticos Ltda; GK Hair MG Distribuidora Ltda; ABA Cosméticos Indústria e Comércio Ltda; Ki Charme Produtos de Beleza Ltda; e Ana Maria Rosa "Lola Cosmetics". Já os produtos em questão são das marcas Duetto, Gk hair, Inoar, Ky Charme, Lola Cosmetics, Salvatore e Santini.
Com isso, as empresas são obrigadas a interromper a distribuição, bem como retirar esses produtos das prateleiras até que a Anvisa dê um posicionamento definitivo sobre eles. Caso isso não ocorra, as empresas estarão sujeitas às sanções previstas na Lei Estadual nº 6.007/11, que vão de multa à interdição total do estabelecimento.
Os processos administrativos se baseiam no artigo 6, inciso VI, do Código de Defesa do Consumidor (CDC), que determina que os rótulos devam ter a informação da composição e dos riscos, de forma clara e adequada, em produtos considerados perigosos e nocivos; e no artigo 37, parágrafo 1º do CDC, segundo o qual é enganosa qualquer informação ou publicidade que seja total ou parcialmente falsa, mesmo por omissão, e que deixe de informar dado essencial do produto a que se refere.
Operação Rapunzel
O maior recolhimento de produtos ocorreu na Líder da Beleza, localizada na Tijuca, onde os fiscais encontraram 10 produtos Lola Cosmetics e 16 produtos Inoar. Os responsáveis pela rede de lojas Golden Hair optaram por devolver aos fabricantes outros produtos de alisamento capilar que possuem a mesma fórmula das marcas averiguadas pelos fiscais do Procon-RJ e aguardarão o pronunciamento da Anvisa sobre o caso para retomar ou não sua comercialização. Nenhuma das lojas da rede visitada pelos fiscais, na Taquara e em Realengo, apresentou irregularidades.
Estabelecimentos também vistoriados e nos quais não foram encontrados esses produtos irregulares: sete filiais da Rio Bel (Freguesia, Gardênia Azul, Catete, Madureira, Shopping Tem Tudo, Duque de Caxias e nas ruas Buenos Aires e Uruguaiana, no Centro); três filiais da Alpino Casa do Cabeleireiro (Nova Iguaçu, Belford Roxo e Queimados); duas filiais da Rio Beleza (Ruas Uruguaiana e Buenos Aires, no Centro).
Balanço da Operação Rapunzel:
1 - Rio Bel (Estrada de Jacarepaguá, 7655/lj 1 - Jacarepaguá): 1 reparador de 30ml Inoar, 2 máscaras de tratamento de 500g Inoar, 3 unidades de 250g de creme de pentear Inoar e 4 unidades de 60ml de óleo de argan Inoar;
2 - Bio Line (Estrada dos Três Rios, 90/lj 124 - Freguesia): 4 máscaras de tratamento de 250g Inoar, 1 coquetel condicionante de 800g Lola e 1 máscara hidratante de 150g Lola;
3 - Rio Bel (Av. Nelson Cardoso, 1325/lj B - Taquara): 5 máscaras de tratamento de 500g Inoar, 11 máscaras de tratamento com óleo de argan de 250g Inoar;
4 - Líder da Beleza (Rua Conde de Bonfim, 251/lj B - Tijuca): 10 produtos Lola e 16 produtos Inoar;
5 - Rio Beleza (Rua dos Andradas, 23 - Centro): 12 produtos Inoar;
6 - Rio Bel (Rua Prof. Clemente Ferreira, 1895/lj C - Bangu): 3 potes de hair botox Lola;
7 - Alpino Casa do Cabeleireiro (Travessa Renato Pedrosa, 98 - Nova Iguaçu): 7 embalagens de 1kg de alisamento capilar marroquino Inoar."
Salvatore me informa que a partir de seus advogados, ela não está sendo impedida, como as citadas anteriormente.
Volto a lhes perguntar, se acham credível meu argumento questionário...
1 - Se o ativo é realmente tão perigoso, por que o sistema de defesa não foi diretamente retirar os produtos logo na indústria fabricante?
2 - Por que apenas as empresas citadas na reportagem da Rede Globo, visto que várias utilizam o ácido glioxílico da mesma forma, estão sendo perseguidas e penalizadas (principalmente Lola Cosmetics e Inoar Professional) comercialmente?
3 - Por que razão produtos que nada tinham a ver, como presumo Dream Cream da Lola (1 máscara hidratante de 150g Lola), Máscara Macadâmia Oil Premium e Argan Oil da Inoar (2 máscaras de tratamento de 500g Inoar, 4 unidades de 60ml de óleo de argan Inoar), foram retirados dos determinados postos de vendas, se os mesmos nunca contiveram em suas composições o elemento central da polêmica?
4 - Não deveria, no caso, a Anvisa ser penalizada, visto que os determinados produtos (os das marcas que citei, que conheço) estão devidamente registrados e liberados nos bancos de dado da Agência de Vigilância Sanitária, e que se fossem de risco, seria erro fatal deles de não terem impedido e proibido a venda e distribuição dos mesmos?
5 - Está plausível ou não a suspeita de golpe empresarial de que alguns, como eu, estão suspeitando?
Já deixei NÍTIDO pra vocês, aqui, no post anterior, que este perigo referido sobre o ácido glioxílico liberar formol danosamente à saúde é negável... Então digamos assim... Em mais uma pergunta:
6 - Por que razão eles não vão atrás de empresas, regularizadas ou não, que pela internet mesmo, já dá pra se saber que manipulam o formol PURO nas composições de seus produtos, ao invés de irem atrás destas, e exclusivamente destas, sete mencionadas na reportagem???
Confiram AQUI a postagem de ontem, onde abordo toda a polêmica falsa gerada em cima do assunto.
Abraços.
F.
Hoje volto a falar da polêmica causada à partir do tema abordado neste domingo... Ácido Glioxílico que libera formol. Desta vez de uma forma mais direcionada...
Isto pois, HOJE, o Procon, em base dos 'testes' proclamados pele Rede Globo, foi retirar produtos "perigosos" de circulação.
Okay...
Mas o ocorrido foi o seguinte, eles foram em estabelecimentos comerciais de distribuição e venda, recolher produtos. Mas se estes fossem realmente "perigosos", por que então não ir retira-los diretamente do fabricante??????????
Eu, e algumas pessoas, já suspeitamos desde o princípio que isto vinha a partir de uma empresa grande. Como mencionei no post anterior, uma "grande potência"; para derrubar concorrentes, já que apenas as marcas mencionadas na reportagem do Fantástico estão sendo penalizadas, de contra que DIVERSAS marcas utilizam o componente do tema; das quais eu mesmo poderia citar várias, mas que não é cabível ao propósito.
Volto a perguntar... Então por qual razão, apenas estas marcas estão sofrendo perseguição???
Sim, perseguição, pois além de o sistema de defesa não ir até aos fabricantes, removeram dos comércios, produtos que NADA TEM A VER com o princípio ativo abordado.
Confiram a notícia no site do Procon do Rio de Janeiro:
"Procon-RJ determina interrupção da venda de produtos de alisamento de cabelo que liberam formol
05.11.2013 - 19:55
A Secretaria de Estado de Proteção e Defesa do Consumidor (Seprocon), por meio do Procon-RJ, vistoriou nesta terça-feira, 05 de novembro, vários estabelecimentos de revenda de produtos de beleza do Rio de Janeiro e da Baixada Fluminense para interromper a distribuição de produtos de alisamento e relaxamento capilar que podem liberar formol em seu uso e que não divulgam essa informação em suas embalagens. A Operação Rapunzel esteve em 21 estabelecimentos e recolheu 80 produtos, que deverão ser retidos até que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apresente posicionamento sobre a adequação de suas composições.
O formol é um produto cuja venda em estado puro foi proibida pela Anvisa, devido aos problemas que pode causar à saúde quando associado a produtos capilares, como queimaduras no couro cabeludo, irritação no nariz e na garganta e câncer, nos casos de grande intoxicação.
Além da operação de fiscalização, o Procon-RJ instaurou Processos Administrativos Coletivos contra cinco empresas que fabricam e distribuem produtos para alisamento de cabelo: Duetto Super Indústria e Comércio de Cosméticos Ltda; GK Hair MG Distribuidora Ltda; ABA Cosméticos Indústria e Comércio Ltda; Ki Charme Produtos de Beleza Ltda; e Ana Maria Rosa "Lola Cosmetics". Já os produtos em questão são das marcas Duetto, Gk hair, Inoar, Ky Charme, Lola Cosmetics, Salvatore e Santini.
Com isso, as empresas são obrigadas a interromper a distribuição, bem como retirar esses produtos das prateleiras até que a Anvisa dê um posicionamento definitivo sobre eles. Caso isso não ocorra, as empresas estarão sujeitas às sanções previstas na Lei Estadual nº 6.007/11, que vão de multa à interdição total do estabelecimento.
Os processos administrativos se baseiam no artigo 6, inciso VI, do Código de Defesa do Consumidor (CDC), que determina que os rótulos devam ter a informação da composição e dos riscos, de forma clara e adequada, em produtos considerados perigosos e nocivos; e no artigo 37, parágrafo 1º do CDC, segundo o qual é enganosa qualquer informação ou publicidade que seja total ou parcialmente falsa, mesmo por omissão, e que deixe de informar dado essencial do produto a que se refere.
Operação Rapunzel
O maior recolhimento de produtos ocorreu na Líder da Beleza, localizada na Tijuca, onde os fiscais encontraram 10 produtos Lola Cosmetics e 16 produtos Inoar. Os responsáveis pela rede de lojas Golden Hair optaram por devolver aos fabricantes outros produtos de alisamento capilar que possuem a mesma fórmula das marcas averiguadas pelos fiscais do Procon-RJ e aguardarão o pronunciamento da Anvisa sobre o caso para retomar ou não sua comercialização. Nenhuma das lojas da rede visitada pelos fiscais, na Taquara e em Realengo, apresentou irregularidades.
Estabelecimentos também vistoriados e nos quais não foram encontrados esses produtos irregulares: sete filiais da Rio Bel (Freguesia, Gardênia Azul, Catete, Madureira, Shopping Tem Tudo, Duque de Caxias e nas ruas Buenos Aires e Uruguaiana, no Centro); três filiais da Alpino Casa do Cabeleireiro (Nova Iguaçu, Belford Roxo e Queimados); duas filiais da Rio Beleza (Ruas Uruguaiana e Buenos Aires, no Centro).
Balanço da Operação Rapunzel:
1 - Rio Bel (Estrada de Jacarepaguá, 7655/lj 1 - Jacarepaguá): 1 reparador de 30ml Inoar, 2 máscaras de tratamento de 500g Inoar, 3 unidades de 250g de creme de pentear Inoar e 4 unidades de 60ml de óleo de argan Inoar;
2 - Bio Line (Estrada dos Três Rios, 90/lj 124 - Freguesia): 4 máscaras de tratamento de 250g Inoar, 1 coquetel condicionante de 800g Lola e 1 máscara hidratante de 150g Lola;
3 - Rio Bel (Av. Nelson Cardoso, 1325/lj B - Taquara): 5 máscaras de tratamento de 500g Inoar, 11 máscaras de tratamento com óleo de argan de 250g Inoar;
4 - Líder da Beleza (Rua Conde de Bonfim, 251/lj B - Tijuca): 10 produtos Lola e 16 produtos Inoar;
5 - Rio Beleza (Rua dos Andradas, 23 - Centro): 12 produtos Inoar;
6 - Rio Bel (Rua Prof. Clemente Ferreira, 1895/lj C - Bangu): 3 potes de hair botox Lola;
7 - Alpino Casa do Cabeleireiro (Travessa Renato Pedrosa, 98 - Nova Iguaçu): 7 embalagens de 1kg de alisamento capilar marroquino Inoar."
Salvatore me informa que a partir de seus advogados, ela não está sendo impedida, como as citadas anteriormente.
Volto a lhes perguntar, se acham credível meu argumento questionário...
1 - Se o ativo é realmente tão perigoso, por que o sistema de defesa não foi diretamente retirar os produtos logo na indústria fabricante?
2 - Por que apenas as empresas citadas na reportagem da Rede Globo, visto que várias utilizam o ácido glioxílico da mesma forma, estão sendo perseguidas e penalizadas (principalmente Lola Cosmetics e Inoar Professional) comercialmente?
3 - Por que razão produtos que nada tinham a ver, como presumo Dream Cream da Lola (1 máscara hidratante de 150g Lola), Máscara Macadâmia Oil Premium e Argan Oil da Inoar (2 máscaras de tratamento de 500g Inoar, 4 unidades de 60ml de óleo de argan Inoar), foram retirados dos determinados postos de vendas, se os mesmos nunca contiveram em suas composições o elemento central da polêmica?
4 - Não deveria, no caso, a Anvisa ser penalizada, visto que os determinados produtos (os das marcas que citei, que conheço) estão devidamente registrados e liberados nos bancos de dado da Agência de Vigilância Sanitária, e que se fossem de risco, seria erro fatal deles de não terem impedido e proibido a venda e distribuição dos mesmos?
5 - Está plausível ou não a suspeita de golpe empresarial de que alguns, como eu, estão suspeitando?
Já deixei NÍTIDO pra vocês, aqui, no post anterior, que este perigo referido sobre o ácido glioxílico liberar formol danosamente à saúde é negável... Então digamos assim... Em mais uma pergunta:
6 - Por que razão eles não vão atrás de empresas, regularizadas ou não, que pela internet mesmo, já dá pra se saber que manipulam o formol PURO nas composições de seus produtos, ao invés de irem atrás destas, e exclusivamente destas, sete mencionadas na reportagem???
Confiram AQUI a postagem de ontem, onde abordo toda a polêmica falsa gerada em cima do assunto.
Abraços.
F.
Oi adorei o post!
ResponderExcluirRealmente este assunto não poderia deixar de passar por aqui!
Adorei o post e concordo com você!
http://ericatutty.blogspot.com.br/
Bjus